sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Venezuela: líderes de associação patronal são sequestrados

CARACAS — O presidente da associação patronal venezuelana Fedecámaras, cuja ex-presidente foi ferida a tiros, e outros três diretores do organismo foram atacados e permaneceram sequestrados por várias horas na noite desta quarta-feira, informou a emissora Globovisión.
"Vínhamos chegando à sede da Fedecámaras de um jantar, quando uma caminhonete nos ultrapassou a toda velocidade por um lado. Quando freamos, começaram a disparar sem dizer nada. Três tiros atingiram a ex-presidente (da patronal) Albis Muñoz", contou Noel Álvarez, presidente da associação, pelo telefone à Globovisión.
"Depois, nos tiraram do carro e começaram a nos bater. Ficamos dando voltas por Caracas durante duas horas e depois nos soltaram".

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Politica

Poder executivo

O Presidente da Venezuela é eleito por um voto plural, através de sufrágio universal e directo, e tem funções quer de chefe de estado, quer de chefe do governo. A duração do mandato é de 6 anos, e um presidente pode ser reeleito para um único mandato consecutivo. O presidente nomeia o vice-presidente e decide o tamanho e a composição do governo, fazendo as nomeações dos seus membros, envolvendo no processo o parlamento. O presidente pode pedir ao parlamento que reconsidere porções de leis que ache dignas de objecção, mas uma maioria parlamentar simples pode anular estas objecções. O atual presidente da Venezuela é Hugo Chávez.

Poder legislativo

O parlamento unicameral da Venezuela é a Assembleia Nacional, ou Asamblea Nacional. Os seus 165 deputados, dos quais três estão reservados para os povos indígenas, servem mandatos de 5 anos e podem ser reeleitos para um máximo de dois mandatos adicionais. São eleitos por voto popular através de uma combinação de listas partidárias e de círculos eleitorais uninominais.

Poder judicial

O órgão judicial mais elevado é o Supremo Tribunal de Justiça, ou Tribunal Supremo de Justicia, cujos magistrados são eleitos pelo parlamento para um único mandato de 12 anos.

Poder eleitoral

O Consejo Nacional Electoral controla os processos eleitorais; é formado por cinco directores principais eleitos pela Assembleia Nacional.

Partidos políticos

Os principais partidos políticos da Venezuela são:
Movimiento V República (MVR), fundado em 1997 por Hugo Chávez
Un Nuevo Tiempo, fundado em 2000 por Manuel Rosales
Primero Justicia, fundado em 2000 por Julio Borges
Por la Democracia Social (Podemos), fundado em (2003)
Patria para Todos (PPT), fundado em 1997
Partido Comunista de Venezuela (PCV, fundado em 1931)
Comité de Organización Política Electoral Independiente (COPEI, democrata-cristão, fundado em 1946)
Acción Democrática (AD, centro-esquerda, fundado em 1941)
Movimento Electoral del Pueblo (MEP, fundado em 1967)
Unión Republicana Democrática (URD, fundado em 1945)
Movimiento al Socialismo (MAS), fundado em 1971
Convergencia, fundado em 1993 por Rafael Caldera
La Causa Radical (LCR ou Causa R, fundado em 1971)
Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV ou PSUVE, fundado em 2007)

Fonte: pt.wikipedia.org

Economia

A economia da Venezuela passou, depois da Primeira Guerra Mundial, de uma economia essencialmente agrícola para uma economia centrada na extração e exportação de petróleo. É esta a atividade que continua a dominar, sendo responsável por cerca de um terço do PIB, por cerca de 80% das receitas de exportação e por mais de metade do financiamento da administração pública. Os responsáveis venezuelanos estimam que o PIB cresceu 2,7% em 2001. Um forte crescimento nos preços internacionais de petróleo alimentou a economia, depois da grave recessão de 1999. A Venezuela participa também da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Apesar disso, um setor não-petrolífero relativamente fraco e fugas de capital e uma queda temporária nos preços do petróleo - prejudicaram a recuperação. No início de 2002, o governo alterou o regime de taxa de juro de um regime indexado para um sistema de flutuação livre, o que fez com que o bolívar desvalorizasse significativamente.
O Presidente Chávez começou em 2003 a canalizar os proventos do petróleo obtidos pela companhia estatal PDVSA para financiar programas sociais. Os opositores da medida afirmam que ela vai minar o estatuto de independência dos bancos e da companhia petrolífera, e que é uma clara tentativa de aumentar o seu apoio público.
Apesar das riquezas geradas pelo petróleo, 37,9% da população venezuelana ainda vive abaixo da linha de pobreza (final de 2005, est.); seu coeficiente de Gini foi estimado pela ONU em 48,2 (2003), um dos trinta piores resultados no planeta. Países que possuem produção petrolífera muito acima de seu consumo, e baseiam sua economia nisso (exportando o petróleo), costumam ter sua riqueza extremamente mal distribuída (geralmente concentrada nas mãos de uma pequena elite), e não desenvolvem outros potenciais econômicos pela facilidade demasiada que a extração de petróleo proporciona, e a Venezuela não é exceção.

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